quarta-feira, 29 de junho de 2011

Poesia: O Desafio da Conciência.

Tem que fazer
Tem que pegar,
Amassar, apalpar,
Tem que sentir.


Sentir o áspero, o liso,
O macio, o froixo,
Na rigidez da estrada,
Na imensidão do abraço,
do riso, da fala,
da caminhada.


Mente, mãos, coração.
Movimento, pulsação,
emoção, conexão.
Vida.


Tem que pegar.
E, sentindo, vai passar
Tem que fazer.


                                            Autora:Tatiana Amorim.



Vida.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Guerra e Violência



Através da linguagem humana, além de olhar para o cotidiano de novas maneiras, de perceber a importância dos sonhos e da imaginação,podemos expressar e tomar consciência de problemas sociais e políticos.
A psicopedagogia sempre se preocupou em traduzir os graves problemas de aprendizado da humanidade,em reconstrução do corpo,alma e mente do individuo em todas suas fases de desenvolvimento contra a guerra e violência:tanto como a violência física, como a violência ética e psicológica. Afinal por mais que se tente fechar os olhos, é impossível deixar de perceber que a história da civilização é conduzida por grandes injustiças e desigualdades. E da mesma maneira que como, de um lado a humanidade cria esse estado de violência, ele também trata de resolve-lo,criando mecanismos políticos, como direitos humanos: avanços científicos: como as melhorias na medicina:ou produções artísticas.
Romances, filmes, histórias com finais felizes há muitos.É importante que cada um tenha direito à distração e ao esquecimento.Mas olhar de frente para os problemas da realidade, tantas vezes injusta é uma necessidade e,mais do que isso,é uma maneira de enfrentar esses problemas.
Durante  a Segunda Guerra mundial ,em 1944, o poeta Carlos Drummond  de Andrade sentia não ter os olhos suficientemente grandes para olhar o que estava acontecendo no mundo, e dizia em seu poema VISÃO
DE 44.
                                       
                                                   Meus olhos são pequenos para ver
                                                    a massa de silêncio concentrada
                                                    por sobre a onda severa, piso oceânico
                                                    esperando a passagem dos soldados.

E nós,no agora,sempre,por todos os séculos,o que os nossos olhos não ver não quer enxergar...